Barcelona


De volta a Berlim é tempo de reflectir sobre a minha visita a Barcelona. Gostei da cidade, é bonita e cheia de vida, de resto como qualquer cidade espanhola que visitei. A energia positiva e simpatia dos espanhóis agrada-me, às vezes. Gosto de um certo auto-controle, especialmente no volume de voz, e por lá torna-se difícil estar descansadinha num lugar público sem ter vontade de mandar alguém estar calado.

O Parque Güel é paixão. O terraço da Pedrera também. As ramblas estão sempre a romper pelas costuras, tal como a maior parte dos locais turísticos, o que torna a cidade um pouco menos acolhedora. E menos única. É mais difícil perceber qual é a sua identidade, ou talvez esta seja, tal como Berlim, não a ter. Ou seja, cidades tranformadas, um pouco de todo o lado, e de toda a gente. E gosto de cidades que sinto serem um pouco minhas também.

De qualquer maneira gostava de descobrir a altura mais calma (menos turística) de Barcelona. Ía conseguir olhar melhor para os lugares e para as pessoas. E como se estaria bem por debaixo daquelas enormes e imponentes colunas no Parque Güel sem a chinfrineira turística.

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